Serginho era craque em fazer pipas.
Ele comprava papel de seda colorido, algumas varinhas, barbante e cola branca.
Depois escolhia cores combinando e fazia lindas pipas.
Eram tão bem feitas as pipas e todo mundo as queria comprar.
Quando estava ventando os meninos iam até um campinho que não tinha poste de eletricidade e soltavam suas pipas coloridas.
Era lindo olhar para o céu e ver lindas pipas coloridas voando.
Às vezes uma pipa enroscava na outra e a linha quebrava deixando seu dono muito aborrecido.
Mais não havia importância por que era divertido fazer outra pipa, cada vez ela ficava mais caprichada e bonita. Além disso, os materiais para faze-la eram bem baratos.
Um dia alguém inventou de passar cerol na linha para que ela ficasse mais forte.
Era proibida a venda de cerol por que ele é composto de vidro, mas alguns locais vendem escondido.
Alguns meninos também passaram a usar cerol...
Um dia o menino esperto descobriu por que era proibido colocar cerol na linha.
Ele próprio quase morreu por ter seu pescoço cortado por uma linha com cerol. Ele perdeu muito sangue e ficou com uma enorme cicatriz.
Como dizem alguns “O feitiço virou contra o feiticeiro”
O menino aprendeu que nunca se deve fazer para ninguém o que não se quer para gente.
Mas, sabe que alguns meninos ainda usam cerol?
Portanto, é preciso tomar muito cuidado e não passar embaixo de nenhuma pipa!
Iride Eid Rossini
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